A MINHA ANÁLISE A UM ARTGO DE (alcides.freire@jogo.pt) publicado no jogo de 30/05/2007

Por paradoxal que pareça, hoje até encontro - não obstante os habituais lapsos de memória ou tendências incompreensíveis - pontos de vista que perfilho.
1- Diz no artigo, que o «Prestígio» é muito bonito, mas nunca o viu fazer um cruzamento de trívela.
Estou de acordo pois também julgo não ser o «prestígio» a fazê-lo, mas é seu autor o Prestigiado Maradona.
Bem secundado pelo também prestigiado Pedro Barbosa, Drulovic ... e outros.
Posso, até fazer alguma comparação com o colocar a bola no «cachaço», cujo autor, não foi o«prestígio», mas, o Prestigiado Fraguito.
Também acho que para que não aconteçam os referidos lapsos de memória, talvez devesse vossa senhoria colocar o «Duvidoso» ao lado do seu «indeterminado» prestigiado, pois, julgo alinharem na mesma «equipa».
E, para não enganarmos a «história», isto é, em abono da verdade por inteiro - e não só meias verdades -, a tal trívera, nasceu, porque qualquer um dos referidos, mais o tal que lhe está no pensamento, tinham, sem qualquer sombra de dúvida, um dos pés, maravilha da criação, mas, o outro, o «menos bom», era preciso agarrá-lo com a mão para ser levantado!!!
Bem como, para não existirem incompreensíveis tendências, não referir só os fazedores de sensacionais defesas sobre a linha de golo, evitando-o, mas colocar em pé de igualdade, aqueles que efectuando um trabalho bem mais dificil, bem como uma bem mais extraordinária defesa, conseguem evitar o golo, não com sensacional defesa na linha de golo, mas com maravilhas da arte de bem defender, fazem-no com êxito já para além da tal linha que o define...
É omo eu referi, são inocentes lapsos de memória e involuntárias tendências!!!
Acerca do número de jogadores emprestados para várias selecções, se por isso se mede a categoria e o merecimento de ser ou não campeão, para não refrir clubes - que não são campeões - e que desde as camadas à saída do berço, até aos veteranos, tantos jogadores emprestam, digo-lhe que lhe agradeço o ensinamento e que nunca mais vou ouvir calado, sempre que escute que o Benfica - que emprestava 8 jogadores só para uma selecção - não merecia ser campeão e que o era apenas em virtude dos favores da «velha Senhora»!!
Obrigado pelo conhecimento que me transmitiu.
Para terminar apenas lhe digo que há, contudo, um ponto com o qual não estou em sintonia, a saber:
Tal como uma Boa Cultura Pessoal é composta de vários temas e ou variados assuntos, também não me parece ser de elevada cultura desportiva o virarmos a nossa mente apenas - como se de uma flecha se tratasse - e só para o futebol.
Tal como acerca do futebol a minha equipa é "A arte de bem o praticar", o meu clube tem que ser eclectico.
Por fim e para não fazer publicidade a outros jornais que não aquele em que escreve, peço-lhe que dê um "golpe de vista" pela página 14 do jornal "O JOGO", onde pode reparar que quatro (4) de entre os melhores sete (7) - mais de metade do total - desportistas de varias modalidades, são de um clube que não o seu.
Já Descartes dizia:
O Bom senso é a coisa que eu conheço que está melhor distribuida...
É que todos julgam ter o suficiente.